10:35Em Curitiba e Biblos

O primo distante apareceu, através de advogado. Assim permite a lei na terra do faz de conta. Luiz Abi foi embora para o Líbano em setembro do ano passado. Nas costas tem uma acusação, feita pelo Ministério Público Federal, de ser operador do ex-governador Beto Richa na arrecadação de dinheiro ilícito junto às concessionárias de pedágio. Ele se tornou réu em março passado, obviamente não foi encontrado em seu endereço de Londrina, e apenas no último dia 21 de maio, o juiz federal acatou sugestão do MPF para pedir auxílio às autoridades libanesas para notificar Abi. Aí apareceu o advogado Anderson Mariano com  uma procuração do réu e se apresentou como representante daquele que, segundo a acusação ““solicitou, aceitou e recebeu o pagamento de vantagem indevida de aproximadamente pelo menos R$ 2,7 milhões das concessionárias de pedágio do Estado do Paraná”. Junto com o papelucho, a explicação que Luiz Abi está na cidade de Biblos para tratamento de saúde e, o mais importante, “sem previsão de retorno”. O advogado do réu diz, obviamaente, que “as acusações são todas inverídicas e ele comprovará sua inocência”. Mariano também informa que, agora, seu cliente se considera citado, e que apresentará defesa dentro do prazo, ou seja, dez dias após a notificação. Querem mais? Tem: hoje o céu está limpo, dia de sol, mas também faz frio. Em Biblos, os termômetros marcam 31 graus neste momento. A cidade é considerada a mais antiga do mundo. Em árabe o nome é Jbeil.

 

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