10:41Em caso de trombada com Petraglia

Mario Celso Petraglia mandou a repórter Luana Kaseker, da Gazeta do Povo, se calar, na coletiva sobre doping de dois jogadores do Atlético Paranaense, na segunda-feira passada. Ele não gostou de uma pergunta sobre a dívida do clube em relação às obras do estádio realizadas para a Copa do Mundo. Quem conhece o cartola (ele não gosta de ser chamado assim), sabe que às vezes ele tem espasmos de Roberto Requião. Houve uma reação natural na imprensa daqui e de fora, inclusive com nota do Sindicato dos Jornalistas. Se Petraglia agiu da forma destemperada, pois poderia se negar a responder perguntas, mais uma vez os presentes perderam a oportunidade de simplesmente se levantarem para deixar ele lá no palco falando para as cadeiras, se quisesse. Ou que alguém reagisse à altura, até o ponto de, quem sabe, ele chamar os seguranças – porque aí o banzé seria maior. O signatário já teve trombada com Petraglia, logo depois que o Atlético conquistou o Campeonato Brasileiro, em 2001, e ele não gostou de uma reportagem sobre a possível venda de jogadores da equipe. Depois de uma série de telefonemas, um dia ele atendeu e disse que não ia falar. A resposta foi simples: “Azar o seu”. Claro que depois disso entrevistei-o e recebi telefonemas amistosos. Portanto, é preciso saber lidar com a fera, de preferência na mesma frequência, mesmo se ela for maluca, ou então deixar ele falando sozinho.

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2 ideias sobre “Em caso de trombada com Petraglia

  1. silvia leiner

    Ele só mandou a moça calar-se, quando ela novamente perguntou sobre o Bruno Guimarães, sendo que ele já tinha dito que não tinha nada a ver com doping, ele ter ficado fora da partida contra o Boca, por isso que ele ficou irritado.

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