Amigo do blog está tão desanimado com a situação geral do hospício que, às vezes, lamenta a capacidade de pensar, mesmo que seja medianamente, como disse Jorge Benjor em música. Sabe que isso é bastante no país onde analfabetos funcionais recebem diploma de terceiro grau e vão engordar as filas do desemprego. É jovem, mas tem saudade de uma curva do rio e das cachoeiras que inundaram sua infância no interior do Paraná. Hoje é atropelado pela notícias e fofocas via internet, até por dever de ofício, e o que lê tem gosto de saliva venenosa, de esquizofrenia com roupa de realidade, de pólvora que aniquila. Há camisas de força no ar, mas o que se vê são poderosos engravatados ou semideuses com togas nas costas (mortalhas?) no discurso insano e permanente que distorce, engana, se espalha como uma dose cavalar de medicamento de tarja preta para a maioria continuar babando com o olhar perdido – e esperando o milagre que não existe. O amigo sente vontade de chutar o balde e ter uma casa no campo para ouvir apenas o som de águas ainda não poluídas. Para esperar que um dia enterrem seu coração, já tranquilo, na curva do rio.
Deus fez os rios,florestas,montanhas,o mar e um céu azul ,os pássaros ,pexes e todos animais,ai veio o Diabo e fez o “homem”