Da assessoria de imprensa da deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT

A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) acusou  a operação Lava Jato de quatro crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e organização criminosa por entregar o Brasil aos EUA e receber recursos para isso. Em pronunciamento nesta quinta-feira (04), ela lembrou um ano da prisão política de Lula e disse que Sérgio Moro e  Deltan Dallagnol é que deveriam estar presos.

“Lula é vítima de um power point e das convicções de um procurador  de primeira instância do Paraná, Deltan Dallagnol, e da perseguição implacável de um juiz que se dizia neutro, Sérgio Moro, e que recentemente assumiu o Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro, mostrando seu lado político.”

Para a deputada, hoje está claro o verdadeiro motivo da perseguição ao ex-presidente: Lula defendia nossa soberania nacional e tirou o país da condição subalterna aos Estados Unidos. Por outro lado, há o interesse sem precedentes do Departamento de Justiça Norte Americano no Brasil, que desde 2009 está treinando os componentes da Lava Jato. “As indústrias das delações deixam evidente o caráter de perseguição ao Lula”, ressaltou.

Segundo Gleisi, quem teria que estar preso não é Luiz Inácio Lula da Silva, e sim Sérgio Moro e  Deltan Dallagnol.  Eles entregaram informações relevantes da Petrobras e da Odebrecht aos Estados Unidos e Suíça, para prejudicar as empresas e o Brasil, e receberam, por isso, R$ 9,3 bilhões, sendo que 80% vieram para essas instituições. Portanto, eles incidiram nos seguintes crimes:

1- Corrupção passiva, artigo 317 do Código Penal: entregaram informações relevantes da Odebrecht e da Petrobrás  aos Estados Unidos e Suíça para prejudicar as empresas e o Brasil. Para isso receberam R$ 9,3 bilhões de reais;

2- Incorreram também no crime de lavagem de dinheiro, lei 9.613, ao propor a criação de uma fundação para receber dinheiro;

3- Atuaram em conjunto e de maneira organizada e hierárquica para desviar recursos públicos fora do orçamento, portanto, incorrem no artigo 288 do Código Penal,  por  formação de quadrilha;

4- E por fim, usaram recursos obtidos de forma ilícita para sustentar e promover atividades de interesse pessoal de seus gestores, além de interferir em questões de governo. Isso é organização criminosa, Lei 12.850.

“Acuso a Operação Lava Jato de incorrer em quatro crimes, deixando preso um homem inocente. Mas nós vamos resistir. A nossa luta é pelo direito do povo e pela soberania. Vamos fazer uma luta sem tréguas para libertar o maior presidente que o Brasil já teve: Luiz Inácio Lula da Silva”, finalizou.