Do Analista dos Planaltos
Os papos de boteco iriam diminuir empelo menos duas horas se a grande maioria dos brasileiros soubesse a diferença de quem faz e quem aplica as leis. Muitas vezes os problemas estão com quem faz. As casas legislativas municipais, estaduais e federais são fábricas de leis. Alta produtividade – e qualidade duvidosa. Mas, o que grita mesmo é a incoerência entre aqueles que acumulam reeleições. Tratam o mesmo assunto de forma diferente, dependendo da legislatura e, principalmente, dependendo dos interesses pessoais e de quem é o chefe do Poder Executivo. Maquiavélicos, praticam o mandamento: “Aos amigos, os favores; aos inimigos, a lei”. Exemplo recente e local: a votação na Câmara Municipal de Curitiba do projeto de lei enviado pela prefeitura de Curitiba para contratação de servidores via Processo Seletivo Simplificado, o popular PSS. Em 2015, o tema era o mesmo e os vereadores Cacá Pereira, Mestre Pop e Professora Josete votaram “sim”. Em 2019, votaram “não”. Isso é política? E só política? Ou teria mudado o interesse público de 2015 para 2019?