23:48Ayrton Baptista, adeus

por Ayrton Baptista Junior, oTusquinha

A pior notícia que eu já transmiti: o falecimento do meu pai.
……….

Morreu em Curitiba, neste sábado (23), o jornalista Ayrton Luiz Baptista, de 85 anos, vítima de câncer no pulmão.

Curitibano, nascido em 1933, Ayrton foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná por três mandatos (1970/ 1979) e da Federação Nacional dos Jornalistas (1977/1980).

Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), atuou como professor do curso de Comunicação Social-Jornalismo. No governo do Paraná, ocupou o cargo de Secretário de Imprensa nos governos Haroldo Leon Peres (1971) e Pedro Viriato Parigot de Souza (1971/1973).

Inciou a carreira em 1955 no Diário do Paraná, onde ocupou várias funções, incluindo a de secretário de redação. Como colunista político, escreveu para diversos veículos paranaenses, como Tribuna do Paraná, Diário Indústria e Comércio, O Paraná, Umuarama Ilustrado, Diário do Noroeste (Paranavai), Metrópole (São José dos Pinhais), Tribuna do Vale (Santo Antônio da Platina) e Paraná Shop, entre outros.

O jornalista também comandou a AB Comunicação, escritório de assessoria de imprensa que distribuiu o AB Noticias, boletim que valorizou vários aspectos da vida paranaense, como administração, cidadania e cultura.

Parte da história do jornalista está contada na biografia “Quase Só Jornal”, lançada em 2009.

Deixa mulher, três filhos e três netos.
O velório acontece no Salão Ecumênico da Assembleia Legislativa do Paraná, neste domingo, a partir de 9 horas. Sepultamento às 17 horas no Cemitério Parque Iguaçu.

Compartilhe

3 ideias sobre “Ayrton Baptista, adeus

  1. julio zaruch

    Nosso amigo Ayrton agora está encantado. Nossas rodas de café, desfalcadas. Fica a boa lembrança do sujeito correto e afável que sempre foi. Um companheirão. À família, os sentimentos e a solidariedade neste momento difícil. Uma grande perda.

  2. Raul Urban

    Foi ainda há poucas semanas que reli o livro “Quase só Jornal”, de um Ayrton que soube marcar de forma indelével parte da História da Imprensa Paranaense. Eu o conheci ainda na segudna metade dos anos 1960, quando estudante de Jornalismo da Católica, mas já atuando,a partir do segundo ano do curso, no velho e bom Estadinho. Era um tempo em que existia um saudável clima de “Atletiba jornalístico”, sempre após o expediente noturno, quando as redações do Estado e do Diário do Paraná tinham encontro marcado na mesas do velho Palácio, na Barão do Rio Branco – onde o sempre lembrado garçon Mozart servia o filé grisé, ou mesmo a deliciosa sopa de legumes.
    Tive a oportunidade, no raiar dos anos 1970, de participar da diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Paraná, quando Ayrton o presidiu. Recordo termos sido enviados ao Congresso nacional da classe em São Paulo,e m plena época ditatorial – Hugo Santana à frente da comitiva, num tempo em que convivíamos harmonicamente tendo como companheiros Jorge Narozniak, Mussa José Assis, Fernando Paola, Jaques Brand – apens para citar uns poucos dos então dois pirncipais veículos impressos de uma Coritiba recém-emergida de sua fase provincianista e modernizada pela alma de Jaime Lerner. Era um tempo de os fatos serem reportados com o dobro de cuidaqdo. Deixei, depois, as redações, everedei pelas assessorias mediante concursos públicos etc, mas jamais me afastei da área mais apreciada, a da pesquisa da memória histórica. Bem mais recentemente – décadas após não mais encontros regulares com Ayrton, “revi-o” através dos escritos do filho, o Tusquinha, diariamente presente nas ondas da Rádio CBN com seus comentários cáustico-hilariantes e críticos, ou mesmo postados aqui no site deste nosso Zé Beto.
    Ayrton, tenho apenas a dizer, depois das batalhas que, como jornalistas, soubemos travar para buscarmos na Democracia nossos valores que certo tempo imaginávamos até perdidos: descansa em paz, porque tua trajetória foi digna e brilhante! Postumamente, o forte abraço não só meu, mas das mais antigas gerações que souberam, em conjunto, plantar o alimento da informação de que tanto precisamos para respirarmos dignamente. À família, sinceras condolências.

  3. Célio Heitor Guimarães

    Ao Tusquinha e a toda a família, um sentido abraço. Ayrton cumpriu a missão dele entre nós. E agora segue em busca de novos desafios.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.