6:51Cinco ex-deputados que ocupam cargos no Governo do Estado respondem a processos na Justiça

Do G1 Paraná, com reportagem da RPC

Quatro são réus e um deles foi condenado por improbidade administrativa. Ao todo, sete ex-parlamentares foram nomeados a cargos de confiança no governo de Ratinho Junior.

Cinco ex-deputados que ocupam cargos no Governo do Paraná são réus em processos da época em que tinham mandato.

Ao todo, sete ex-deputados foram nomeados a cargos de confiança desde janeiro, no governo de Ratinho Junior.

De acordo com a apuração feita pela RPC, ex-deputados estaduais Alexandre Guimarães, Edson Praczyk, Rasca Rodrigues e Luiz Accorsi respondem a processos que estão em andamento.

Já o ex-deputado e ex-prefeito de Ibiporã José Maria Ferreira foi condenado em uma ação de improbidade administrativa.

Processos

José Maria atualmente comanda o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), que gerencia todo o orçamento para obras na área de educação do estado, como construção de escolas, por exemplo.

Ele foi condenado pela Justiça em uma ação por improbidade administrativa. José Maria Ferreira foi considerado culpado em uma suspeita de fraude em licitação quando prefeito de Ibiporã.

Ele foi acusado de favorecer uma empresa de contabilidade que pertencia ao então secretário de finanças do município.

Na decisão, o ex-deputado foi condenado a perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por cinco anos. Ainda cabe recurso.

O ex-deputado Alexandre Guimarães, que agora ocupa o cargo de assessor especial da Vice-Governadoria, foi acusado pelo Ministério Público (MP) de usar dinheiro da Assembleia Legislativa para uso pessoal em bares e restaurantes.

Edson Praczyk e Rasca Rodrigues também respondem a processos por improbidade administrativa.

Luiz Accorsi, que também foi processado, e assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MP.

O que dizem os citados

Em nota, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) informou que acompanha a situação do presidente da Fundepar, José Maria Ferreira, e entende que a condenação dele é uma decisão de primeira instância em que cabe recurso.

Quanto aos demais servidores, o Governo do Estado diz que adota as mais rígidas regras de gestão e de respeito às leis para que decisões e atos administrativos sigam normas de compliance, ou seja, procedimentos para evitar desvios de conduta.

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