de mãos dadas
para escrever um sonho
colorido de paz.
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2 ideias sobre “Sonho de Natal II”
SERGIO SILVESTRE
Eu subia a ria Guaporé,contando as divisões da calçada,com medo de perder a hora do filme no cine Londrina com tela de 70 mm,encontrava o caminhão das cestas de Natal Amaral e torcia para que uma delas fosse entregue na minha casa.
Pois é,eramos adolescentes cheios de planos ,sonhávamos tanto e o tempo foi passando e a maior parte foi aderindo,procurando mais facilidades para viver e perceber que tudo foi mesmo um sonho ,eles sempre vencem,e nós ficamos com medo.
E quando você olha ao lado,vê o menino descalço pedindo, me vejo nele ali torcendo para que alguém leve a sua casa aquela cesta maravilhosa que uma grande maioria dos meus irmãos brasileiros nunca verão.
E quando falta pouco dias para mais um Natal,eis que um menino de uns 9 anos me pede se eu quero engraxar os sapatos,não era preto nem pardo,era um loirinho de olhos claros lindos que numa breve conversa me deixou em prantos.
Morava com sua mãe e irmã num assentamento,por impossibilidade da mãe trabalhar ele era o sustento da casa.
O que eu fiz foi paliativo em lhe dar um Natal melhor,até por que depois ele voltará a ter ou não comida,e quando a gente sem interesse politico,sem interesse financeiro,briga,perde clientes e até é ameaçado por alguns,eu acho que vale a pena,Vamos gritanto,quem sabe um dia esse Eldorado chamado
SERGIO SILVESTRE
Brasil consiga dar a seu povo ao menos o basico ao menos um pouco de dignidade,
Eu subia a ria Guaporé,contando as divisões da calçada,com medo de perder a hora do filme no cine Londrina com tela de 70 mm,encontrava o caminhão das cestas de Natal Amaral e torcia para que uma delas fosse entregue na minha casa.
Pois é,eramos adolescentes cheios de planos ,sonhávamos tanto e o tempo foi passando e a maior parte foi aderindo,procurando mais facilidades para viver e perceber que tudo foi mesmo um sonho ,eles sempre vencem,e nós ficamos com medo.
E quando você olha ao lado,vê o menino descalço pedindo, me vejo nele ali torcendo para que alguém leve a sua casa aquela cesta maravilhosa que uma grande maioria dos meus irmãos brasileiros nunca verão.
E quando falta pouco dias para mais um Natal,eis que um menino de uns 9 anos me pede se eu quero engraxar os sapatos,não era preto nem pardo,era um loirinho de olhos claros lindos que numa breve conversa me deixou em prantos.
Morava com sua mãe e irmã num assentamento,por impossibilidade da mãe trabalhar ele era o sustento da casa.
O que eu fiz foi paliativo em lhe dar um Natal melhor,até por que depois ele voltará a ter ou não comida,e quando a gente sem interesse politico,sem interesse financeiro,briga,perde clientes e até é ameaçado por alguns,eu acho que vale a pena,Vamos gritanto,quem sabe um dia esse Eldorado chamado
Brasil consiga dar a seu povo ao menos o basico ao menos um pouco de dignidade,