16:56Ele não!

Do correspondente em Brasília:

Ao anunciar que pretendia indicar o diretor do BNDES Marcelo de Siqueira para a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, o futuro ministro Paulo Guedes recebeu ameaças da classe de procuradores sobre paralisia do órgão que cuida de processar os devedores de impostos da união. Eles disseram não podem ser chefiados por quem não é originário do órgão. Na lei não há nada que impeça a nomeação de não procuradores para o cargo. O movimento tem um viés exclusivamente corporativista – o que não é novidade para quem conhece os cantos burocráticos e escuros de Brasília. Quando Ricardo Barros nomeou um advogado para ser o consultor Jurídico do Ministério da Saúde, ninguém mais queria assumir cargos de chefia na no departamento. Era uma espécie de complô promovido pelos advogados da união que não queriam se submeter ao comando de um da área privada. Barros firmou pé e manteve o advogado no cargo até o final de sua gestão. Engana-se quem pensa que quem manda nos governos são os políticos, em verdade são os burocratas.

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