8:10Palco de Idiotices

por Galdino Alves Junior

Esta eleição, como nunca antes, revela um cenário grotesco, um circo alegórico de poucos neurônios morrendo de solidão nas extremas equidistantes. Um festival de mentiras, falsidades e teorias conspiratórias da iminência do totalitarismo bolivariano ou militarista.

Perde o País a oportunidade de diálogo e discussão sobre temas relevantes como segurança, educação, políticas públicas de geração de emprego e renda, distribuição da riqueza, criação de oportunidades de inclusão social, combate a drogas, prioridades às minorias, reformas inadiáveis, tamanho e papel do Estado, para a troca de acusações e fakes sobre homens e mulheres, machismo, feminismo, gêneros, negros e brancos, ricos e pobres, altos e baixos e outros embates divisionistas intencionalmente provocados. Por quem? Quando criança minha mãe perguntava quem começou o desentendimento? Hein? Foi ela mãe, não foi ele mãe – e diante da incerteza, sobrava castigos educativos pra todos.

Eu sei quem começou estrategicamente a discussão de questões periféricas. Eu sei quem desviou a atenção pra não assumir a responsabilidade pelo Brasil de hoje, esgualepado, dilapidado, usurpado roubado, exaurido. Eu sei a quem interessa este campo de jogo.
Por isto vou votar com um olho na história e outro na esperança. Um olho nas companhias e nas antecipadas relações de troca e rifa do bolo. Um olho no fake outro na realidade, um olho no bolinho outro no gato, porque político que escorregou uma vez fica com sabão no salto.

Entre mortos e feridos sobrevivemos, alguns “amigos” e parentes um pouco mais distantes, talvez providencialmente e temporariamente, eles passam, nos enganam erram e acertam. Nós ficamos, permanecemos e se alguns se afastam de vez é porque não deveriam estar perto.
Ser traído uma vez pelo falso discurso pelo falso aceno é normal, outras seguidas vezes é uma escolha. Tomara, ainda tem um tempinho, que o embate se mova em direção ao que interessa e é essencial pra nação.

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