Pablito Pereira era um estalar de dedos. Assim viveu, assim se foi. Energia incontrolável. Depois de anos o encontrei na praça Osório, por acaso. O mesmo de sempre, desde que o conheci há 40 anos. Acontecia, fazia – e falava. Era bom ouvi-lo, para receber uma descarga elétrica de vida. Não, não era o trololó dos chatos. Era um entusiasmo pelo que produzia. Dessa última vez estava finalizando, com o filho, o documentário sobre o craque Alex. Coisa de amor pela arte, do cinema, que é fotografia e pelo futebol. Tinha a ver, porque, acredito, o Pablito era alimentado 24 horas por emoção. Viveu assim e foi embora de repente, deixando todos os amigos no ar, surpresos, como sempre fez.
* O corpo de Pablito Pereira será velado partir das 8h00 de hoje na Capela da Primeira Igreja Quadrangular, na rua Alberto Foloni, 124. O culto acontece às 13h00 e o enterro será às 14h00 no Cemitério Jardim da Saudade na Barreirinha!