por Jamur Jr.

O litoral sempre foi e continua sendo um mundo de apelidos e apelidadores. Em Guaratuba um cidadão  baixinho, fortinho, muito preto e enfezado, ganhou o apelido de Cafezinho. Em Paranaguá um sujeito que costumava chegar , sem ser convidado, numa roda de conversa, era um grande destruidor de reuniões de amigos na Praça Fernando Amaro, foi batizado com um apelido nada lisonjeiro: Peido. Um visitante que chegou de trem a Paranaguá e exibia uns nódulos imensos nas mãos em consequência de  artrose, virou na Mão de Gengibre. São tantos os apelidos em Paranaguá que, em período de campanha eleitoral, alguns candidatos colocam na propaganda de rua o apelido no lugar do nome de batismo – para facilitar ao eleitor  a identificação. Se ele colocar o nome verdadeiro, passa sem ser percebido. Mãe do Diabo, Piongo, Badalo, Peixe Boi, Marmita, Cabeça de Caixa de Sapato, Boca de Bule, Deixa que eu Chuto, Garrafa na Água… é imensa a lista de apelidos na terra de Fernando Amaro. O parnanguara sempre foi feliz,  alegre e muito criativo. Exibindo um bom humor único e permanente, dá apelido com facilidade e, quando recebe um , leva na brincadeira. Sabem levar a vida numa boa.

Clique aqui para Responder ou Encaminhar