No debate entre os presidenciáveis na Rede TV, dois destaques:
– O “tiro de canhão” que Marina Silva deu em Jair Bolsonaro por conta da maluquice que o capitão da reserva do Exército está fazendo ao estimular e aparecer em fotos ao lado de crianças que apontam a mão para as câmeras em forma de revólver. Assim é que ele tenta anabolizar um dos pilares de sua campanha que é o de armar a população, mas o sabão que levou ontem talvez o faça pensar duas vezes antes de ter nova oportunidade para promover tal absurdo.
– O formato do programa, estimulando o confronto entre candidatos a escolha deles e se encaravam frente a frente num círculo no meio do palco. Não deu muito certo porque, como o da Band do Paraná, entre os candidatos ao governo, a maioria levantava a bola para emendar de sem pulo na tréplica. Assim mesmo foi bem melhor do que o primeiro confronto realizado na semana passada. Bolsonaro, por exemplo, chamou Henrique Meirelles de mentiroso e este deu uma de Maluf e não retrucou, falando de seus planos quando teve direito a retrucar.
Achei que o nosso presidente Bolsonaro , foi o melhor.
Marina Silva já é figurinha carimbada, sempre a mesma ladainha.
Veja o roteiro, Bolsonaro pergunta sobre armas, Marina responde sobre os salários das mulheres. Bolsonaro replica sobre aborto, legalização das dogras e evangélicos, Marina treplica sobre educação dos filhos. Na enésima tréplica seria assim: por falar em camarão cadê o quadro da Zilqueslinda que estava na parede?
No final o público bateu palmas. Para quem não sei.
Só sei que não foi para nenhum, e sim porque param de falar.