Alvaro Dias, que é mestre em criar espaço para aparecer na mídia oferecendo o produto que ela quer, quer saber o motivo que querem vê-lo fora do jogo da disputa pela presidência da República. Claro que ele sabe a resposta, mas jamais poderia admitir. Em brasileiro, e olhando a barafunda toda, a conclusão é simples: ele parece aquele jogador que está ali no banco e o técnico manda aquecer para entrar na partida; depois, esquece, enquanto o pau come firme entre os titulares dos dois times e a plateia não entende nada do que está acontecendo, mas torce e vai aplaudir o vencedor. Quando o treinador lembra, acabou o jogo – que só acontecerá quatro anos depois.
Que nada.
Ele está ali quietinho no fundo da tabela pra não levar porrada.
Na hora certa ele se diz candidato a GOVERNADOR.