12:29Sem votação, com versões

Do enviado especial

O que aconteceu ontem na Assembleia Legislativa quando foi adiada a votação do reajuste do funcionalismo enviado pelo governo? Há quem afirme que foi a base do governo que desmontou tudo para não sofrer desgaste e ver aprovado o que queria a oposição, ou seja: em vez de 1%, como Cida Borghetti enviou, 2,75%. Há quem afirme que essa gente só sabe contar até dez. Explicação:

13 dos 31 deputados que abraçaram a causa do reajuste de 2,76% aos servidores estaduais deixaram o funcionalismo público na mão na sessão desta quarta-feira na Assembleia Legislativa do Paraná. Com apenas 19 votos registrados, a sessão “caiu” logo no primeiro item por falta do quórum mínimo exigido de 28 parlamentares.

Está se falando que foi a falta de habilidade do grupo – composto em sua maioria pela oposição e pelos “independentes” -, que impediu a reprovação do Projeto do Executivo, que concederia 1% aos servidores, além da apreciação de requerimentos e todas as outras iniciativas que poderiam virar o jogo e fortalecer a manobra pelo “2,76%”.

De discurso inflamado voltado aos ocupantes das galerias da ALEP, o deputado estadual Marcio Nunes, por exemplo, nem registrou voto no primeiro e único item apreciado na Ordem do Dia. O fato é que o grupo espalhou que o fracasso da votação foi exclusivamente resultado de uma manobra da base do governo.

Assinaram a emenda pela elevação do reajuste, mas não registraram voto na sessão plenária os seguintes deputados: Alexandre Guimarães (PSD), Delegado Recalcatti (PSD), Douglas Fabrício (PPS), Felipe Francischini (PSL), Guto Silva (PSD), Hussein Bakri (PSD), Marcio Nunes (PSD), Marcio Pacheco (PPL), Mauro Moraes (PSD), Missionário Arruda (PSL), Péricles de Mello (PT), Rasca Rodrigues (PODEMOS) e Ratinho Junior (PSD).

Link da votação: http://www.alep.pr.gov.br/transparencia/wp-content/uploads/2018/07/item-01-.pdf

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Uma ideia sobre “Sem votação, com versões

  1. Jorge

    O funcionalismo público só deveria ter reajuste ( e novas admissões) quando a taxa de desemprego no país fosse baixa, uns 5%, por exemplo. Sobrariam recursos pro governo contratar obras de infraestrutura ,pois além de estar faltando infraestrutura ao país, gerariam empregos produtivos.

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