Parece piada, mas a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) divulgou nota oficial afirmando o seguinte para defender o pagamento do auxílio-moradia, essa excrescência: “Os juízes mineiros não desviaram recursos públicos, não receberam propinas nem participaram de esquemas espúrios para enganar o cidadão. O benefício pago há quatro anos, insistimos, não pode ser confundido com desvios, corrupção”, diz o desembargador Maurício Soares, presidente da associação. Ora, quem está querendo confundir as coisas é a turma da capa preta. O desembargador poderia explicar, por exemplo, porque até o advento do Mensalão e, principalmente, da Lava Jato, parecia que o país era imune à corrupção dos poderosos, com a Justiça olhando tudo e zelando para que tudo continuasse do jeito que sempre foi, ou seja, uma podridão sem fim. Ladrão é ladrão e juiz é juiz. Roubo do dinheiro público é uma coisa, se beneficiar de uma verba absurda baseada no fato de um magistrado mora em algum lugar, mesmo que o teto seja dele, é um tapa na cara de quem rala para pagar impostos e sustentar essa farra.
A justiça em MIENAS funciona que é uma maravulha,tanto que temos lá as familias Andrada,Neves,Perrelas ,Anastasias Cardoso todas soltas e ricas.