por Elio Gaspari
Nenhum governo admite que pode perder uma votação no Congresso, mas, ainda assim, eles se diferenciam no grau de seriedade com que administram seus receios. Desde o início da tramitação da reforma da Previdência, o bunker do Palácio do Planalto, sob regência de Temer, com o ministros Moreira Franco na flauta, Eliseu Padilha no clarinete e Henrique Meirelles na tesouraria, seguiu em duas linhas. Primeiro dizia que o projeto, cheio de bodes, era intocável.
Patranha, mas vá lá. Depois, inventou prazos. Até a tarde fatídica em que o país soube do grampo do Jaburu, o limite de 2017 parecia plausível. Depois do grampo, a prioridade do bunker passou a ser apenas a salvação do mandato de Temer.
Tudo acabou num episódio de pastelão, com o senador Romero Jucá dizendoque a votação estava adiada para o próximo ano, sendo imediatamente desmentido por uma nota do Planalto. No dia seguinte veio o reconhecimentode que o jogo está adiado para fevereiro.
Nesse clima de barata-voa, chegou-se até ao ardil de pedir ao empresariado que pressionasse os parlamentares. Temer, Moreira, Padilha e Meirelles sabem perfeitamente que, a esta altura, se um empresário ligar para seu deputado levará uma facada em nome da campanha do ano que vem.
A capacidade de mentir do Planalto é infinita, mas ela deve ser calibrada pelo risco de se perder crédito até mesmo quando se diz a verdade. O bunker violou essa norma. Se num dia ele diz que Jucá “[]”:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/12/1943214-governo-tem-que-falar-a-verdade-nao-mistificar-diz-juca-sobre-reforma.shtml está errado e no outro informa que a do presidente vai bem, obrigado, no que se pode acreditar?
A presepada pode alegrar a maioria dos brasileiros que não confia no governo, mas ela embute um perigo. O derretimento do bunker pela aritmética da falta de votos e pela má qualidade de suas lorotas arrisca expandir-se. A contaminação de um governo fraco e impopular num ano de sucessãoradicalizada adiciona à confusão uma instabilidade perigosa e desnecessária.
*Publicado na Folha de S.Paulo
Até o Bono Vox está transferindo seu titulo para votar no Lula rsrsrsrs daqui a pouco o sapo barbudo é unanimidade,talvez alguns frescos ai do ‘PENICO” resolvam se suicidar.
País nenhum se desenvolve com o tipo de democracia praticado no Brasil. Onde o Executivo é refém do Congresso e o Judiciário é subordinado ao primeiro. Que o compõe.
Não existe luz no fim do trem. A não ser a do trem a 120 por hora.
Pais nenhum do mundo se desenvolve com todo seu povo participando,se unindo nas boas causas e se rebelando quando algo da errado com seus dirigentes,o que está acontecendo no Brasil e ninguem fala é uma briga de etnias,um ódio sem fim dos próprios conterrâneos ,mesmo sendo do mesmo Pais,isso está acabando com o Brasil onde um grupo com melhor renda e poder econômico se descuidou e deixou o povo governar,que enfim gostou, e as elites que dominavam não. Nota-se uma descriminação até no seu inquisidor chamando o Lula de NINE por causa do seu defeito físico e também se nota uma inveja e rancor profundo de toda justiça elitizada,por eles não ter feito nada em beneficio do povo e um torneiro mecânico fez.
Não adianta vir aqui e falar que ele é chefe de ORCRIM ETC
Cutuquei errado aqui raios,mas chega vá.
A diferença fundamental dos governos da presidenta e do presidento é que aquela deixava que roubassem e fazia de conta que de nada sabia. No do presidento ele não rouba, ele compra apoios.