8:04PENSANDO BEM…

ROGÉRIO DISTÉFANO

De Joesley Batista, o cara da Friboi, entrevista na revista Época: “Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”. Que o PMDB é quadrilha, todo mundo está cansado de saber. Que é quadrilha perigosa, idem. O que até agora não se sabia era que o PMDB é a quadrilha mais perigosa. E que o presidente Michel Temer é seu chefe. Nós bobinhos pensávamos que Hermas Camacho, o Marcola, chefiava a quadrilha mais perigosa do Brasil. Estaríamos melhor servidos com Marcola na presidência da República. E Temer na presidência do PCC.

De novo a Friboi. O grupo mudou a marca em seus produtos. Sumiu o nome Friboi. Aquela picanha que antes disfarçava a propina é vendida como Do Chef. Isso de chefe dá o que pensar: qual chefe, o da maior quadrilha do Brasil ou o chefe da outra quadrilha, a do mensalão? Dúvida cruel e mal passada.

Lá como cá: pesquisa nos EUA revela que 16 milhões norte-americanos acreditam que o leite achocolatado é produzido pela vaca marrom. Isso representa 7% da população humana – ou muar, em melhor definição. Bacanas somos nós brasileiros, que acreditamos que Lula é pobre, não tem sítio nem triplex e que seu filho Lulinha é o Ronaldinho dos negócios.

O ministro interino da Cultura pediu demissão, tanto da interinidade quanto da possível efetivação. Falta dinheiro para o ministério, que se tornou inviável, diz ele, quando na realidade foi atropelado em nomeações por Rodrigo Maia, presidente da câmara. Michel Temer teria convidado a senadora Marta Suplicy (PMDB/SP), que não aceitou. O presidente não queria a senadora, que não faria diferença no ministério. Queria o suplente dela, útil e dócil no Senado.

Deltan Dall’Agnol brilhou em congresso de cirurgiões plásticos, falou sobre a Lava Jato, com bilhões de laiques na rede. Tudo bem que cirurgião plástico queira aprender pelo sistema b-c-h, o bunda-cadeira-hora – ao invés de ir aos livros ou aos jornais. Afinal, os laboratórios que patrocinam pagam tudo em congressos médicos, incluídos honorários de palestrantes. Mas, gente, qual utilidade a presença de Dall’Agnol trouxe às investigações da Lava Jato ou sua aprovação pelos cirurgiões-plásticos?

Sabemos que a mãe e a mulher do procurador só veem em Brad Pitt o ator ideal para representar o procurador no cinema (e no dos EUA, nada de produção nacional ou francesa, com um ersatz atual de Alain Delon, tipo Mathieu Simonet, o filho de Jacques Perrin) Traduzindo em miúdos, se Dall’Agnol não foi à palestra para levantar uns trocados como palestrante, deve ter sido para mostrar que ele dá de dez a nove no Brad Pitt de depois do álcool e do divórcio. Coisas de mãe e mulher apaixonadas.

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Uma ideia sobre “PENSANDO BEM…

  1. Zé Ninguém

    kkkk caro Rogério de onde é que você tirou esta pérola de que, 16 milhões de pessoas representam 7% da população humana? Esqueceu-se de dizer que é da norte americana, aí a conta fecha. Mas se for da mundial ……

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