14:29A resistência da APP contra o desconto dos grevistas

Do analista dos Planaltos

Em outubro do ano passado o Supremo Tribunal Federal decidiu que a administração pública deve fazer o corte do ponto de servidores grevistas. Pois bem. Por aqui, o governo decidiu adotar a medida por causa da paralisação das aulas em março. Mas para a APP-Sindicato trata-se de uma retaliação à categoria. Quem acha isso é o mesmo grupo que prega que a escola é “espaço de resistência e luta” – e não de ensino e aprendizado. Dizem então que “atribuir faltas aos(às) professores(as) e funcionários(as) em greve, significa desobrigá-los de fazer a reposição do seu trabalho e compromisso com os(as) estudantes”. Em nota a diretoria da APP “alerta que, com a decisão arbitrária, os(as) estudantes paranaenses correm o risco de perder o ano letivo de 2017, por falta do cumprimento da carga letiva mínima estipulada pela Lei de diretrizes e bases (LDB). Para que esse direito seja assegurado, cabe ao Estado, o dever de cumprir a carga horária e a totalidade do conteúdo letivo nesse período”. Sobre a inutilidade das greves, nenhuma palavra. Mas, se cabe ao Estado cumprir a carga, é só ele dar uma ordem ao seus empregados/servidores que o assunto está solucionado. Ou não?

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