9:40PENSANDO BEM…

São João do Lula

Os bons tempos da quadrilha

ROGÉRIO DISTÉFANO

Leo Pinheiro, ex-diretor da OAS, uma das empreiteiras da Lava Jato, declara em delação judicial que a empresa pagou US$ 1 mi para Lula, em parcelas de US$ 200 mil. Os recibos eram frios, o dinheiro vinha como pagamento de palestras. Lula cobrava pelas palestras um pouco menos que Bill Clinton, presidente dos EUA, cobra pelas dele. Faz sentido, Lula entregava mais que Clinton.

Em evento petista de Brasília – só nestes ainda é ouvido – Lula declara que o Brasil está desgovernado. O messias tem de razões, triplexas e com a saúde de quem mora em sítio: sem Emílio e Marcelo Odebrecht, o Brasil ficou à deriva.

José Dirceu pode ser solto da prisão preventiva da Lava Jato. Hoje uma turma do STF julga seu habeas corpus. Quem apostar, ganha, pois a turma tem Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Lá, perdido na área, cercado de volantes e zagueiros, Edson Fachin. Essa turma joga na casa do adversário, vira o jogo e ainda mostra a camisa, lixando-se para o cartão amarelo.

Dilma contesta a delação de João Santana e da mulher, seus marqueteiros nas duas eleições: diz que mentiram sobre o conhecimento dela (Dilma) sobre propinas e caixa dois, acuados na prisão em Curitiba. Ela entende de mentiras e conhece seus marqueteiros: treinou com eles as mentiras que disse para se eleger.

Leonardo Boff, o teólogo petista, declara que o partido de Lula precisa fazer mea culpa pelos crimes da Lava Jato. Em linguagem cristã, o PT deve se redimir, reconhecer os erros. No embalo, Boff avança sobre o Brasil, que para ele deve se reinventar, nascer de novo. Por fim, recomenda a união entre FHC, Lula e Temer na reinvenção. Aí Boff falhou, esses três só conseguem inventar aquilo – aquilo mesmo que vocês conhecem. Se não conhecem, chispem daqui…

O comércio recebeu a ‘mala robô’. Ela segue o dono aeroporto adentro e afora e nunca se perde. Só mudou o artigo, o da gramática. Há muito existe ‘o’ mala robô. A gente conhece; é o assessor, como os generais do ditador norte-coreano, que seguem o sujeitinho por toda parte, sorrisos e risadinhas para o chefe, caderninhos na mão. Tinha um no Paraná que até se infiltrou na sala de parto da mulher do chefe. Antes mesmo do autor da criança.

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