Um amigo do blog, que toma Quina Petroleo no café da manhã, acha que os parlamentares que querem implodir o serviço do Uber e congêneres fazem isso porque os motoristas particulares deles eram taxistas – e representam os que pilotam com palito entre os dentes e cospem pela janela durante o trajeto. Mais: para o revoltado, estes profissionais do volante acham que os passageiros devem pagar mais porque o carro, sempre com a impressão de coisa mal lavada, tem cor diferenciada do restante da frota nacional. Acima disso, eles, os motoristas, também têm certeza, assim como seus protetores no Legislativo, que são cabos eleitorais de primeira grandeza e influenciam decisivamente nas eleições – como se os que os que os ouvem no banco de trás tivessem penicos em vez de orelhas e a visão e discernimento de uma avestruz com a cabeça enterrada na terra.
Os inimigos do Uber e de outros aplicativos semelhantes só refletem os seus eleitores, deles em nada diferem. Diferem só em um aspecto, enquanto a maioria destes trabalhadores pensa que pensa eles não, os inimigos do Uber, este se dedicam a procurar sempre com maior afinco, uma forma de nos manter no atraso, como hoje nos encontramos.