Do ator Ary Fontoura, no caderno Serafina, da Folha de S.Paulo
ONTEM
Reciclagem era… tapear o tempo!
O teatro me dava… prazer.
Eu cantava para… tentar sobreviver.
Engraxei sapatos para… sobreviver.
Namorava… muito menos do que devia.
Cantei em bordel para… o público do “basfond”.
Casamento para mim era… um desejo.
Nas novelas eu era… sempre um coadjuvante.
Eu amava me ver… não gostava de me ver.
Levava bronca se… errava.
HOJE
Reciclagem é… extrema necessidade!
O teatro me dá… IMENSO prazer.
Eu canto para… espantar as pessoas.
Engraxaria sapatos para… sobreviver, caso houvesse necessidade.
Namoro… pou-quís-simo!!!.
Cantei em bordel para… não tem mais bordel!”.
Nas novelas eu sou… o eterno coadjuvante.
Eu amo me ver… não gosto de me ver.
Dublagem… uma delícia.
Levo bronca se… hoje eu dou bronca!.