7:44E agora?

O presidente Michel Temer sempre espera o número de assassinatos se tornar absurdo para se pronunciar a respeito de crises no Bananão. Foi assim que aconteceu no massacre dos presídios e agora com a greve da PM no Espírito Santo. O pior é que, ao se manifestar, não diz nada, o que deixa cada vez mais sem escada a turma que segurou e tremulou a bandeirinha verde e amarela e, otimista, cantou o hino nacional para o fim do desgoverno de Dilma Rousseff. A situação lembra aquela brincadeira de criança que tinha uma resposta escatológica para a pergunta “e agora?”

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