Os moradores do Campo de Santana todo dia olham o viaduto construído na BR 116 e não entendem porque está fechado. A obra foi feita pela concessionária que explora o pedágio da estrada por onde transitam os que saem de Curitiba e vão para Santa Catarina e, na sequência, chegam ao Rio Grande do Sul e a capital Porto Alegre. No passado não muito distante foram informados que a obra seria liberada que um binário, de responsabilidade da prefeitura, fosse viabilizado. Não foi. Aquele povo, que gosta de dizer que mora num dos últimos bairros antes de sair da capital, poderia ter a vida facilitada para se deslocar para Curitiba ou então, no sentido inverso, para ir ao município de Fazenda Rio Grande e cercanias. Por enquanto, está lá o gigante de concreto e ferro como se fosse uma instalação artística sem função nenhuma – só a de ser observada.