Rogério Distéfano

ASSIM, NEM CRISTO

Cinco vezes réu, sempre de corrupção. É muita perseguição contra Lula.

PODRE DE MADURO

Tem a falta de dinheiro, aquilo de não poder pagar, saldo baixo no banco, pendura, pobreza, falta de crédito, essas coisas. E tem a falta de dinheiro, moeda escassa na casa da moeda e no banco central. A primeira é comum, todos já a vivemos. A segunda acontece agora na Venezuela. Aliás, junto com a primeira.

AVANÇO PARA O PASSADO

O futuro prefeito de Curitiba, Rafael Greca, lança seu primeiro factóide: o zelador municipal. Depois teremos o guarda-noturno e a dupla Cosme e Damião nas praças, o policial branco e o policial preto. Embora exista o caminhão, sempre estacionado no Passeio Público, virá a carrocinha para recolher cachorros sem dono.

Factóide não exige verba, é só dar nome saudosista ao existente. As escolas terão os caça-gazeteiros, caras que saem às ruas recolher estudantes que cabulam aulas. O cargo de ouvidor já existe, mas o prefeito irá preenche-lo com funcionário baixinho e moreninho. Greca nos dará o segundo Ouvidor Pardinho. Tudo lúdico, nada lógico.

DOIS EM UM

O governador Geraldo Alckmin elogia Beto Richa, vizinho no poleiro tucano, comparando-o ao pai José Richa: “Quem sai aos seus não degenera”. Descubro que sempre escrevi errado: “Quem sai aos seus não regenera”. Mas dá para usar as duas formas. Tudo depende do político, pai, filho, neto ou sobrinho.

PDA

Teve Public Display of Affection, expressão inglesa para as carícias trocadas em público: a secretária da Família deu um selinho no governador do Estado ao chegar à cerimônia da Ordem do Pinheiro. A secretária é mulher do governador. Ela e ele trabalham tanto que lhes falta tempo para o beijo doméstico. Só por isso a secretária merecia a Grã Cruz de cavaleira.