6:44A DEFINIÇÃO, POR FAVOR!

Rogério Distéfano

A ‘PEDIDO’ do ministro Guido Mantega – Fazenda Lula/Dilma –, construtora Odebrecht emprestou R$ 3,5 mi à revista Carta Capital, que para quem não sabe feroz e fiel defensora dos governos petistas. O empréstimo constou do balanço da empresa, informou o ex-ministro Luiz Gonzaga Belluzzo, do conselho editorial, sendo pago quase todo – com inserções publicitárias da empresa na revista.

TUDO PERFEITO, não fossem os três detalhes quase insignificantes: (1) o ministro da Fazenda a intermediar empréstimo em favor de órgão de imprensa, (2) exato para a empreiteira que colecionava o maior número de obras do governo federal, incluídas as viagens de Lula para encaminhar empréstimos do BNDES no Exterior, que financiariam obras da empreiteira e (3) não consta que o ministro tenha praticado a regra da publicidade governamental pedindo empréstimos – a serem pagos com divulgação de matérias – em favor de outras revistas.

ISSO LEMBRA a recente desculpa esfarrapada do ministro Jacques Wagner (PT, Casa Civil, Dilma) de que ganhou relógio da Odebrecht, mas nunca usou. Como Bill Clinton, para quem a os boquetes que recebia de Mônica Lewinsky não cabiam na definição de relação sexual. Ele desafiou o promotor que o investigava: “Defina relação sexual”. Pois é, Mantega e Wagner, “definam corrupção”.

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.