8:17As urnas e os camelôs

Em menos de um mês os candidatos a prefeito de Curitiba deixaram de lado aquilo que prometeram logo que foram ungidos para o segundo turno, ou seja, uma campanha de… vamos dizer, bons modos. Na disputa acirrada que deverá se estender até a hora de se apertar o botão da urna eletrônica, os dois partiram para aquilo que o povão gosta – a pancadaria acima da medalhinha do peito, como diziam os cronistas de futebol de antanho. Essa tática é mais velha do andar pra frente, mas sempre causa espanto e revela o quanto a briga pelo poder mostra do caráter dos competidores. O lado bom é que, assim, máscaras são rasgadas, alguns podres revelados e ganha um pouco de consistência a esperança de que um dia a maioria dos eleitores acredita que o que se vende em campanha, na embalagem pasteurizada dos marqueteiros, normalmente é artigo falso de camelôs cuja “arte” é enganar trouxas.

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