A mensagem enviada pelo governo à Assembleia Legislativa sobre o reajuste dos salários dos servidores públicos não contém apenas essa parte que provocou mais um incêndio. Há toda uma série de medidas de economia de gastos que se adapta ao que foi sacramentado em Brasília com a aprovação da chamada “PEC do Teto”. Traduzindo em brasileiro, o que talvez seja retirado da mensagem, se os professores decidirem encerrar a greve, é a parte da suspensão do reajuste. Se até 30 de novembro não houver acordo a respeito de como solucionar esse impasse, o que foi enviado volta e segue caminho de onde parou, ou seja, da véspera da decisão do sindicato dos professores decidirem pela paralisação. Quanto ao resto, nada mudou.
Será que os funcionários públicos ainda não perceberam o jogo do governador Beto Richa?
Vejam, só estão empurrando com a barriga esta decisão por algum motivo.
Pois bem, esperam a aprovação da PEC 247 , pois com a emenda o governo justificará aos funcionários que não pode conceder reajustes, considerando que já atingiu o teto de despesas.
Lembrem que a PEC condiciona as despesas ao orçamento corrigido pela inflação do exercício anterior. Ora a única punição para quem descumpre essa regra é o de não dar reajuste ao funcionalismo, não é nem aumento salarial, é a reposição.