Rogério Distéfano

O titular do blog, em conluio com Mestre Solda, pega no pé da senadora Gleisi Hoffmann (PT) por ter tuitado “promossão”, com dois esses, ilegítimos como o impiche de Dilma. Tenham a santa paciência, a senadora está numa pindaíba só – ou faz de conta que está, aquilo da ‘fobia Janot’. Vê-se pela cara e pelo tuíte da senadora. Do tuíte porque o editor de Gleisi não tem corretor ortográfico, de tão antigo.

Se a senadora alguma vez tropeçou na palavra ‘promoção’, isso faz tempo, do tempo em que o PT era honesto – e Gleisi tinha outro nariz, outros dentes, outro cabelo. Ela não escrevia nem comparecia a promoções. Tinha grana de berço, como diria a deputada Maria Victória. Nossa tuiteira fez faculdade particular, sem bolsa de estudos, ou seja, nasceu e cresceu sob a frondosa árvore dos remediados.

Depois disso foi só alegria: Paulo Bernardo, homem das finanças em Mato Grosso, ela diretora de finanças de Itaipu, salário de executivo multinacional; ministra, e ministro brasileiro não gasta a mão nem com maçaneta, tem assessor para carregar pasta, celular e paletó; senadora, Gleisi caiu no paraíso na Terra sem precisar morrer. A Lava Jato, as peraltices de Lula, as estultices de Dilma, o afano geral da companheirada lançaram Gleisi ao purgatório.

A ortografia é a menor das carências de Gleisi, que já perdeu – ninguém notou, só eu? – cabeleireiro, manicure, costureira, até a mulher que fazia suas sobrancelhas dá desculpa da falta de horário, medo da clientela coxinha. Aqui de minha parte, recomendaria à senadora o Senac, que tem serviços de beleza com aprendizes, coisa de R$ 10 reais, completo. O povo lá também é companheiro, lembra do Lula do Bem.

Para roupas, não precisa passar vergonha com roupinhas de senadora do PCdoB. Vai na Forever 21 do Shopping Barigui, sempre povoada de coroas bem apanhadas comprando roupas de adolescentes a preços de mesadas adolescentes. Gleisi precisa se reinventar, volte como patricinha, não recaia no petista furibunda. Quanto à ‘promossão’, digo o mesmo que o poeta Ferreira Gullar escreveu sobre a crase: “A crase não foi feita para humilhar ninguém”.