6:51Requionices

Do analista dos Planaltos

Mauricio, o candidato boa pinta oportunisticamente autodenominado Requião Filho, já que não se chama Roberto, faz muita pose em seus programas lendo o teleprompter.
 Atua  com um  texto de crítico do sistema eleitoral e partidário, não menciona entretanto que é o mais beneficiado dos candidatos pois tem a estrutura de seu gabinete parlamentar de deputado estadual, do gabinete do pai senador e ainda com todos os funcionários do PMDB.
 Mesmo sendo  privilegiado com  tudo isso, as melhores verbas e o domínio dos espaços na tv e no rádio, além de ser herdeiro do espólio familiar de nada menos de 8 mandatos  populares, não consegue deixar de ser apenas “o filho” -não decola nas pesquisas, nem mesmo com os apelos do velho .
Tal fracasso  suscita as mais variadas interpretações dos analistas  políticos.  Essas  vão do vínculo com a rejeição do pai pelos defeitos conhecidos de autoritarismo e truculência, passando pelo despreparo e artificialismo do candidato considerado ainda muito imaturo para uma eleição majoritária.
Culpam ainda o esgar de arrogância e certo sarcasmo a que submete os telespectadores. Há quem diga que todas as hipóteses citadas são corretas e considere a candidatura imposta um desastre anunciado, prevendo uma derrota retumbante que leve de arrasto todos os candidatos da minguada legenda peemedebista  .
Aliás, sigla que não ganha a prefeitura de Curitiba desde 1985 quando se encerrava o ciclo militar e o PMDB no auge elegia até um poste em todas as capitais.
Foram 21 os vereadores eleitos naquela ocasião contra a possibilidade de apenas um ou nenhum no pleito atual.
No último debate na RIC TV, um jornalista comentava durante as entrevistas que os dois candidatos favoritos para ir ao segundo turno ou até vencer no primeiro , Fruet e Greca, estiveram no PMDB sob o jugo de Roberto Requião e abandonaram o partido em momentos distintos por terem sido preteridos em suas candidaturas – o primeiro pelo irmão do déspota e o segundo pelo filho.
Requião sempre foi assim, prefere perder com a família a vencer com os aliados, e faz parte desse show de mistificação um discurso na linha stalinista de desqualificação dos que divergem depois de preteridos como personagens infiéis que cederam as tentações e abandonaram o credo requiônico da demagógica , vazia e apenas retórica opção pelos pobres .
O ex-governador  que admite ser um mau amigo e companheiro e um inimigo perfeito não hesita um segundo em desprezar candidatos com mais densidade e condições de competir em prol do pantagruélico apetite de poder e ambição familiar . Quem duvidar que veja o que dizem de seus ex-amigos e antigos partidários nas redes sociais. É de virar o estômago mesmo.

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5 ideias sobre “Requionices

  1. Zé Povinho

    Mas não se enganem, Bob Pai ainda tem uma legião de adoradores, capachos e baba ovos que lhe garantirão ainda por um bom tempo o emprego de senador ou até, pasmem, de desgovernador.

  2. Estatística

    O Cotonete deu traço e o Reitor quase isso. Foram as zelites curitibanas que não deixaram o baba ovo do passarinho do Maduro e sua Carta de Puebla manter sua familiocracia.

    Ainda tenho dúvidas sobre aqueles 10 ou 15 mil votos na última hora.

  3. Parreiras Rodrigues

    Falando as maiores besteiras, sandices, – asdministração melhopr avaliada, melhores secretários de Estado, usando farta e enjoativamente o termos fantástico, sem se corar. O Teatro Maria Montenegro não sabe o artista que está perdendo.

  4. Franco

    Sem contar que o tal “Bob Filho” tem 36 anos, ou seja: já passou da hora de posar de “novinho” né? Vai conseguir 6% dos votos. Atrás até do Veneri e seu antiquado e caído PT.

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