8:20Olha eles aí de novo

honesto

Rogério Distéfano

Tudo igual

A brazuca passou a noite com o negão. Tirou fotos e divulgou no Instagram. Depois do chuveiro e da escova de dentes, descobriu que havia ‘ficado’ com Usain Bolt, o corredor olímpico dos três ouros sucessivos.

Diz agora que “morre de vergonha”, não sabia que era Bolt, pois “todos os jamaicanos são parecidos”. Deve entender de jamaicanos, rápidos na pista e na cama. Bolt subiu no pódio da moça e não levou nem bronze.

Tapa na pantera

Mais uma de tantas de Ricardo Barros, ministro da Saúde: propõe acabar com o plantio do fumo, esse do cigarro em maço. Se continuar dizendo bobagem a gente vai pensar que o ministro é chegado no outro cigarrinho. Sabem, aquele que faz o tolo se sentir genial.

Ói, pai, nóis aqui

Inovação da Gazeta do Povo: os candidatos a prefeito são entrevistados pelo colunista social. Não pelos colunistas políticos, como seria usual; o jornal tem quase uma dúzia deles contra um social.

É por que os colunistas políticos metem a ronca nos políticos? Por que os candidatos são filhinhos de papai, gente soçaite? Os papais são políticos, mas os filhos chegam aqui pelos sobrenomes; nem usam os nomes.

Os novos não são originais. Os originais não são novos

DEBATE dos candidatos a prefeito. Aguenta-se o suficiente para ouvir a introdução de cada um. Depois disso é ofensa à inteligência. Achismo, demagogia, propostas irrealizáveis. Salvam-se dois, Gustavo Fruet, que sabe a realidade do município e as possibilidades da prefeitura, e Tadeu Veneri, que passa a imagem de homem público responsável e consistente. Porém…

Fossem só os dois na disputa, no nível em que se apresentaram, seria algo à altura de Curitiba. Mas não; o balcão de negócios do pluripartidarismo e as delícias do fundo partidário incitam candidaturas tão inviáveis quanto especulativas, à espreita da abertura da bolsa – a de ações, boas e más – no segundo turno.

Veneri, a dramática exceção em seu partido. Sofre com a mancha indelével do PT, que deve purgar um longo tempo de purificação. Os partidos que abrigam outros candidatos têm tanta e até maior sujeira que o PT. Mas ao contrário deste, nunca nos compraram com sua superioridade moral. Isto não se perdoa ao PT.

Um parêntese para Rafael Greca. Não dá mais, cansou. O mesmo discurso, ainda o patético invocar da “minha Margarita” – há algum risco, próximo ou remoto, de alguém reivindicar a titularidade da mulher dele? Encharcado na água benta light e untado em óleos nada santos, o caridadismo meloso e superado, o nhenhenhém do messianismo Batel Soho.

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