7:46CHICLETE COM BANANA

Rogério Distéfano

Até quando, Galvão?

Certo, certíssimo, eles merecem e devemos a eles: Gisele Bündchen desfila na abertura da Olimpíada ao som da Garota de Ipanema, tocada ao piano por Daniel Jobim, neto do autor, Tom Jobim. E se não bastasse o excepcional, as luzes evocavam as curvas da arquitetura de Oscar Niemeyer.

Mas Galvão Bueno narrando a cena na televisão das novelas requentadas, aí é dose, nem a ditadura da Globo justifica. O único som de fundo – assim mesmo intolerável – para a voz de Galvão Bueno é a epígrafe sonora de Ayrton Senna. E essa nem Ayrton aguenta lá no circuito do Senhor.

Lá e cá

O campo de golfe da Olimpíada tem bichos: jacarés e capivaras, entre outros. Igual ao nosso Parque Barigüi. Não contam que o campo de golfe da Olimpíada também tem raposas e gatos. Igual ao nosso Parque Barigüi.

Faz outra

Encerrada a Olimpíada tinha que começar outra. Mas só de mulheres, em campeonatos de beleza. De tudo de bonito na abertura dos Jogos, sobressaiam as atletas.

Minhocas e lagartixas

Na Olimpíada, Michel Temer estava com cara de criança que borrou a calça. Recebeu a esperada e inevitável vaia. Político brasileiro apanha porque tem gato, porque não tem gato e ainda porque é gato. Temer não tinha que se apoquentar. Era só pensar em Dilma, durante a transmissão dos jogos, cuspindo palavrões, minhocas e lagartixas contra “traidores e golpistas”.

Vista o pijama, Nuzman

Discurso de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro na abertura da Olimpíada: demasiadamente longo, excessivamente chato, insuportavelmente verboso, pretensioso na tradução própria, simultânea, do inglês pesado, visivelmente exibicionista.

Sem contar que a tremedeira de Nuzman deixou a dúvida se estava inseguro ou sofrendo de Parkinson. Seguidor de João Havelange na longevidade esportiva, que não fique até os 100 anos mito nem transfira o cetro para um genro picareta. Volte para casa, com Márcia Peltier.

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Uma ideia sobre “CHICLETE COM BANANA

  1. Zé Povinho

    Felizmente não virou piada já de cara, menos mal, mas precisamos passar a limpo Pindorama, o chega dos mesmos nunca esteve tão na moda. Será que estamos tão pobres assim de gente que tenhamos que suportar gente como o interminável Galvão Bueno? E comentaristas esportivos do naipe da Adriane Galisteu? Qual é mesmo o esporte que esta moça pratica ou praticou na vida? Só porque se mata na academia não significa que ela seja atleta.

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