13:13Marca no Divino

por JamurJr

Guaratuba eta vivendo os últimos dias de um de seus principais eventos, a Festa do Divino. Hoje é uma concentração de comércio, muita musica, bingo, baile epratos típicos (ou não) para atender dezenas de pessoas. Mas, nem sempre foi assim. No meu tempo de menino, lembro que a festa era bem modesta, mais de acordo com as possibilidades da época. Realizavam as novenas, a peregrinação das bandeiras com seus cantadores visitando os fieis – e no último dia faziam um leilão para arrecadar recursos para igreja. Esse leilão era constituído de prendas ofertadas pelos moradores locais. Aparecia nas mãos do leiloeiro bolo feito pelas senhoras da comunidade, pão caseiro, “galinha de Angola”, peru, pato e alguns utensílios. Certa ocasião o leiloeiro Joaquim colocou em destaque um pato nervoso que se agitava muito durante o pregão. Em certo momento, por um descuido do leiloeiro, o pato escapuliu e passou raspando no ombro de um visitante que vestia uma roupa bem clara e alinhada. O pato em seu desespero deixou uma marca escura na lapela do paleto do cidadão e foi se abrigar numa residência em frente a igreja. Foi o leilão com a maior cagada registrada até então.      

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