Tapume da vergonha
O Rio de Janeiro levantou tapumes coloridos para esconder a favela aos estrangeiros que virão à Olimpíada. Numa prefeitura de Jaime Lerner, reunido o conselho do evento internacional, uma dondoca sugeriu tapume para esconder a Vila Pinto, com vergonha dos gringos que desceriam no Afonso Pena. O Rio segue o exemplo de cima: o candidato Donald Trump promete elevar o muro que separa os EUA do México. Solução para os pobres que enfeiam a cidade dos ricos. Não daria para melhorar a cara dos pobres?
Faz sentido
“Para eu não ser candidato é só o Brasil dar certo” – Lula, ególatra e messiânico. Mas tem razão. Se o Brasil puser na cadeia os principais corruptos, entre eles dois ex-presidentes, Lula não será candidato. Será o Brasil dando certo. Logo, Lula será candidato.
Dinheiro não fede
Michel Temer estuda criar agência reguladora da jogatina. Ambiente para gerar trocados ao fisco e emprego a políticos, que levam a parte do leão. Por que não as estatais da droga, da venda de armas, da prostituição? Seriam minas de dinheiro e caixa para os partidos.
Se o crime é a única atividade que compensa no Brasil, então por que não compensar para o fisco, um tiquinho que seja, como sempre. Nessas agências não haveria discussão sobre a Lei das Estatais: todos os políticos estariam habilitados aos cargos de direção.
Caveat companio
A vaquinha aérea de Dilma recolheu R$ 727 mil até agora. A meta inicial era de R$ 500 mil, mas mesmo ultrapassada é pouco considerando a importância da presidenta e a gravidade do ‘golpe’ aplicado contra seus 44 milhões de votos. Se Dilma aprendeu alguma coisa no inferno que vive – e tudo indica que não aprendeu -, deveria controlar o dinheiro. Cuidado com os companheiros.
(ROGÉRIO DISTÉFANO)