BELA, EXUBERANTE, EMPRESÁRIA
JULIANA AWADA DE MACRI, primeira dama da Argentina
República do rombo
Michel Temer quer privatizar os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont, ponte aérea São Paulo – Rio. Medida para combater o rombo das finanças, herança maldita de Dilma. Nada muda. O governo Campos Sales (1898-1902) fez hipoteca da renda global da Alfândega do Rio de Janeiro, capital da República, para pagar empréstimo contraído em bancos ingleses destinado a cobrir o rombo das finanças, herança maldita de Deodoro, Floriano e Prudente de Moraes.
Útil e agradável
Com baixa ocupação, os hotéis passam a alugar espaço para escritórios. Atiraram no que viram e acertaram no que não viram. Escritório junto com hotel une o útil ao agradável: a cama ao alcance da escrivaninha.
Nega a nêga
Tanto nega as acusações – documentadas – contra ele, que só a cumplicidade impede Eduardo Cunha de negar qualquer relação, matrimonial, bancária, comercial ou mesmo sexual com Cláudia Cunha, a sócia no trust do paraíso fiscal e nas compras turbinadas da Europa.
Sarney com talco
“A partir de certo momento, começaremos com medidas, digamos assim, mais impopulares” – Michel Temer em entrevista. Tudo nele é atenuado: a partir de certo, digamos assim, mais. Quando decidir ser afirmativo, ele dirá “agora eu acho que sim”. Temer é um Sarney com talco.
Um sonho, nada mais
A maré da complacência avança sobre a corrupção. Vide a enxurrada de habeas corpus concedidos a empresários levados sob prisão temporária. A solidariedade dos gabinetes refrigerados dos tribunais abraça os corruptos fechados em prisões sem conforto.
Hora de Sérgio Moro seguir a mosca azul e subir ao STF. Por menos que faça em Brasília será mais que o que lhe deixarão fazer em Curitiba. Problema só um: em Brasília todos são imortais, acima do bem e do mal. Naquela Gomorra uns pecam no venial, a maioria no mortal.
Selim traseiro
Golpista e golpeada fecham acordo. Temer libera dados do governo para Dilma apresentar ao TCU na defesa das pedaladas fiscais. Velho e seguro como o seguro que morreu de velho, Temer dirá a última palavra sobre as informações: tem medo do contragolpe, o golpe do golpeado no golpista. É que Temer esteve no selim traseiro da bicicleta de Dilma.
O Brasil não conhece o Brazil
Só do PMDB são cinco nomes na disputa pela cadeira de Eduardo Cunha na presidência da câmara federal. Por fora corre um do DEM e outro do PT. Mandato tampão, nem dá tempo para fazer pé de meia no paraíso fiscal ou mandar a mulher comprar bolsa de 12 mil dólares em Paris. Então é pela glória de entrar na História do Brasil. Apesar da folha corrida dos candidatos. Entenda este país.
(ROGÉRIO DISTÉFANO)
A sorte dos corruptos está na escolha ou não do juiz Sérgio Moro para a Suprema Corte, se ele for embora mortos e feridos se salvam todos. Será que isto vai acontecer? No STF o Sérgio Moro não terá tanto poder com tem hoje, lá são todos farinha do mesmo saco, ou quase, alguns não foram nomeados pelo pestismo.