Eu tenho uma dificuldade intrínseca de existir no mundo (…) dada a fragmentação com que vivemos nossas vidas. Somos todos pequenos atores de pequenas aventuras absolutamente irrelevantes. Já não existem grandes revoluções, grandes aventureiros, grandes estadistas. Nossa vida se inscreve hoje nesse gigantesco bric-à-brac do cotidiano. A grande autobiografia, hoje, seria aquela que desse conta da crescente mediocrização a que estamos sujeitos, seja através do embotamento do espírito crítico, da razão ou dos próprios sentimentos.
Pois é ,a biografia não e´contada aquilo que aconteceu entre quatro paredes e o tanto que o bicho homem faz nesse espaço tempo ,esse estalar de dedos universal.Somos uns bostas que nos sentimos uns bostas e depois viramos crianças nas mãos das enfermeiras.