9:51O ANARQUISTA

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SENADOR HÉLIO GAMBIARRA (PMDB/RJ) 

Gambiarra, a solução

O senador Hélio Gambiarra (PMDB/DF) exige 34 cargos federais, entre eles a presidência de Itaipu, para votar a favor do impiche de Dilma. Outro qualquer, qualquer um dos colegas, seria chantagista. Mas ‘gambiarra’ é a solução para Itaipu: numa ligação mandrake, o senador puxaria energia do Paraguai para o Brasil. Está na hora de tirar o prejuízo. Nós pagamos a obra e demos sociedade meio a meio ao Paraguai, que entrou com metade do rio, leva metade da usina, da renda e das sinecuras na diretoria.

Rabo preso

O senador Romário (PSB/RJ) se candidata a prefeito do Rio. Afirma estar preparado para a campanha suja, mas adverte: “não tem rabo preso com ninguém”. Houve aquele lance do jantar com o travesti, por fora linda mulher. Se houve rabo, não ficou preso.

E se

Cidadãos do interior do Paraná arrecadam dinheiro e adquirem armas para a Polícia Militar. Em especial fuzis automáticos que possam minimamente dar segurança psicológica aos policiais que enfrentam gangues com maior poder de fogo. Dinheiro do povo pagando equipamento que deve sair dos impostos … pagos por esse mesmo povo.

E se os vereadores das cidades, e os deputados das regiões que compreendem essas cidades, doassem a elas algo como dois dias de subsídios ao mês ou uma semana das verbas de representação para a compra de armamento? Afinal, os vereadores e deputados não representam o povo inseguro e a polícia desarmada dessas cidades?

Os vereadores e deputados são mantidos e regiamente pagos pelos impostos seguros do povo inseguro e da polícia desarmada. Então os vereadores e deputados estão satisfeitos com a segurança deles e não veem problema em o povo continuar inseguro e a polícia desarmada? Falta outra campanha, que o povo não percebeu: desarmar os políticos. E desmamá-los.

Baixando as bolas

Novo treinador da seleção brasileira (em minúsculas, por enquanto), Tite promete recriar a “escola brasileira” de futebol. Como escola tem diretor, professor, secretaria, bedel, disciplina e recuperação, Neymar que se cuide: entre na linha e baixe as bolas que bate fora do campo.

Dízimo aéreo

Dilma usará financiamento coletivo para as viagens de avião. Não a passagem, da poltrona apertada, onde sofreria o búlingue coxístico. Será para o frete do jatinho. Se tivesse adotado o sistema nas campanhas de presidente não passaria o vexame do petrolão. A companheirada abrirá a carteira para o dízimo aéreo, ou este virá de generosa alma empreiteira?

O financiamento coletivo funciona, demonstrou Barack Obama ao utilizá-lo na eleição para presidente dos EUA. Tem nome inglês até bacana, crowdfunding, financiamento pela galera. Daria certo no Brasil? Improvável. Brasileiro tem medo de dar mais dinheiro para os políticos. Sabe que eles já tiraram grana, ou se não levaram, levarão (e lavarão) depois.

(ROGÉRIO DISTÉFANO)

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