• Acompanhando a maturidade fisiológica para controlar os esfíncteres (2-3 anos de idade), a atenção da criança dirige-se da zona oral para a zona anal. Essa mudança proporciona outros meios de gratificação libidinal (erotismo anal) bem como de expressão da agressividade emergente (sadismo anal).
• A musculatura é a fonte do sadismo e a membrana da mucosa anal, a fonte da pulsão erótica de natureza anal. A pulsão sádica, cujo objetivo contraditório é (1) destruir o objeto e também, ao dominá-lo, (2) preservá-lo, coincide com a atividade, enquanto que a pulsão erótica-anal relaciona-se com a passividade. 

Bolivarianal

Recado de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, a Luís Almagro, secretário-geral da OEA: “Enfie sua Carta Democrática [Interamericana] onde bem entender”. Ainda orientou Almagro a enrolar “em um tubinho bem fino”. O cara da OEA ameaçara invocar prescrições da Carta sobre a situação da Venezuela. Isso de mandar “enfiar onde bem entender” é coisa de bolivariano. Como nosso velho bolivariano, o senador Roberto Requião. Quando governador do Paraná ele mandou sojicultores que protestavam a enfiar as “faixas [de protesto] no rabo”.

Dois episódios e um clássico: os bolivarianos não superaram a fase anal, segundo Freud vivida pela criança até os 4 anos de idade. Ela consiste em extrair prazer do esfíncter, no ato de defecar. Freud avançou para estabelecer que a fase pode se estender à idade adulta: o prazer ainda é extraído pelo esfíncter, entre outros meios via faixas de protesto ou via cartas democráticas. Na falta de faixas e cartas buscam-se meios para “um uso melhor” – ainda nas palavras de estadista do presidente Maduro ao dirigente da OEA.

O pão que Temer amassou

O governo Temer raciona o avião de Dilma: só permite o circuito Brasília-Porto Alegre-Brasília. A presidente sem exercício quer voar para todo o Brasil. Pode ter razão, mas a lei não diz que ela pode ser meio presidente durante o processo de impiche. Só é presidente no papel. Tem casa, comida e roupa lavada, mas nada de condução para onde quiser.

Cortou-se o cartão corporativo, que paga o rancho do Alvorada. Dilma e assessores não passaram fome porque existe a hortinha nos fundos, herança de Marisa Letícia, e a despensa vinha abastecida para alimentar uma central sindical. Pelo menos ficamos sabendo o quanto se gasta em flores no Alvorada. Flores? Ora, Dilma só cultiva espinhos.

Curtindo Dilma

Sem serviço no Planalto, Dilma hoje é intensa frequentadora das redes sociais. Ainda não é blogueira, mas não demora. Por enquanto batalha pelo Facebook, onde acaba de agradecer os “3 milhões de curtidas”.

Não é impossível esse número de curtidas, mas considerando que o governo Dilma subsidiou e tem a soldo especialistas da rede virtual também não é impossível que não sejam tantas curtidas assim.

Fora do Facebook, sem dúvida, Dilma tem pelo menos 200 milhões de curtidas. No lombo dos brasileiros que enganou na campanha e a quem ferrou depois de reeleita.

(ROGÉRIO DISTÉFANO)