6:39O ANARQUISTA

CHAPLINSAPATO

O político brasileiro é muito religioso: em cada obra ganha um terço. (AUTOR DESCONHECIDO) 

Marmitaço

Panelaço durante a entrevista de Michel Temer à televisão, domingo. O Brasil avançou: antes de Lula-Dilma, o protesto seria aos marmitaços.

Efeito Orloff

Michel Temer é Dilma ontem: precisa alimentar a tropa fisiológica do PMDB.

El o quê?

O governo de El Salvador não reconhece o governo Temer. É petista desde El Pôncio Pilatos.

Cala-te, boca

O ministro Alexandre Moraes, da Justiça, defendeu em entrevista que o presidente não precisa escolher o mais votado na lista tríplice para procurador geral da República. Tem sido tradição, reconhece, mas não é obrigação.

Deu cutucão em Rodrigo Janot, duas vezes mais votado na lista e garantidor da Lava Jato. Michel Temer na hora afirmou que apoia a escolha tradicional. Moraes caiu na armadilha do protagonismo. Muito ajuda quem não atrapalha.

O governo já tem mulher

Acabou o “problema de mulher” no governo Temer. Maria Silvia Bastos Marques, executiva de reconhecida experiência, assume o BNDES. Bem penteada, bem vestida, maquiada nos trinques. Foge do padrão “companheira do grelo duro”, como o messias de Garanhuns identifica as mulheres do PT.

Percebes e ameijoas

Os senadores Roberto Requião e Gleisi Hoffmann estão em Portugal para denunciar o ‘golpe’ contra Dilma. Se quisessem lutar, ficassem no Brasil, senador trabalha no país, revolucionário exilado é quem briga no Exterior, quando reprimido em sua terra. Não conhecem a história entre Portugal e Brasil, que nunca se meteram um na ditadura do outro.

São turistas patéticos, fantasiados de políticos, só aproveitam os percebes, ameijoas, grelos e bacalhau da cozinha lusitana. A chegança de Gleisi e Requião supera a mais utilitária das conveniências políticas – inimigo hoje, aliado amanhã – pois Requião xingou de corrupto o ex-ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi e pai de seus filhos.

Se os eleitores aprovam a união entre políticos com tal contencioso, todos se merecem. Pagam a salvação dos dois, sem benefício ao Estado. Entende-se: Gleisi e Requião dependem um do outro para as respectivas reeleições. Portanto, não importa o ódio dele ao marido dela e a sujeição dela à ofensa ao marido. Melhor odiar junto que perder separado.

Nome feio

Abriu aí uma feira, Feiarte. O que mostra e vende? Coisa bonita não deve ser.

Fogo amigo

Delcídio Amaral, ex-senador e hoje delator da Lava Jato, declara que “não põe a mão no fogo por Michel Temer”. Melhor ficar de fogo por Michel Temer.

(ROGÉRIO DISTÉFANO)

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