7:24O ANARQUISTA

CHAPLINCINEMA

Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto. (MARQUÊS DE MARICÁ)

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Lava Jato – do obsceno ao pornô

A Operação Lava Jato rende filme de título homônimo, hora e meia de duração. Produção pornô nacional, colhe a essência obscena do Petrolão. O enredo faz do sexo explícito a metáfora do que a corrupção produz no povo brasileiro.

Dirigido por Gil Benzadon, é estrelado por Britney Bitch e Big Macky, consagrados astros pornô. Os atores nessa indústria trabalham sob pseudônimos, de regra, dada a filiação cultural ao cinema dos EUA, com nomes ingleses.

Britney vem como homenagem à cantora Britney Spears e Bitch para vadia, em tradução livre. Em Big Macky, Big refere a envergadura do principal atributo artístico do ator; Macky é macky mesmo.

Posto Ipiranga

O governo Temer parece posto Ipiranga: tem de tudo, inclusive Lava Jato.

Mundo cão

Uma americana foi detida suspeita de tráfico de drogas. Estava limpa. Então os policiais resolveram conferir o telefone celular da moça. Tinha lá selfie dela fazendo sexo com seu cão, um pitbull. Acabou presa, maus tratos ao animal: não usou camisinha com o bicho.

O amor nos tempos do selfie

Preso o hacker que invadiu o celular de Marcela Temer e baixou fotos íntimas da primeira dama provisória. Marcela com certeza tirou as fotos para o marido, ela em São Paulo, ele em Brasília, tramando o golpe, estuante de paixão, fremente de amor.

E o ministro japonês?

Antes de esquentar a cadeira, Michel Temer sofre a patrulha do politicamente correto: não há mulheres nem negros no ministério. Realmente, é um ministério do Bolinha, menina não entra. Dá para entender: não tinha mulher golpista no apoio ao impiche e nem mulher corrupta para escolher nos partidos que derrubaram Dilma.

De fato, não há negros, o que é relativo. Se passarmos os ministros pelo DNA o percentual de sangre negro será tão alto que boa parte deles entraria no ministério pelo sistema de cotas raciais. O brasileiro de quarta geração sem uma gotinha de sangue negro é exceção ou falha do laboratório de análises clínicas.

A lacuna no ministério Temer está no elemento japonês. Tivéssemos japoneses no governo, o Brasil iria para a frente. Um que fosse – e o brigadeiro Junichi Sato, comandante da Aeronáutica, não conta. Só não pode levar ao ministério japonês deputado. Não sei o que acontece com japonês deputado: é só assumir o mandato que abre os olhinhos e cai na gandaia.

(ROGÉRIO DISTÉFANO)

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