8:02MANÉ GALO

A primeira impressão é a que fica, diziam os mais antigos. Dos ministros de Temer que deram entrevistas no primeiro dia de trabalho, dois escorregaram em temas que nunca deveriam ser ventilados entre tantos jornalistas. Ricardo Barros , Ministro da Saúde, se referiu à dengue e sugeriu que , com a falta de dinheiro, os prefeitos devem trabalhar para evitar os focos do mosquito. Tudo bem até aí. Na sequência disse que deveria haver multas para os moradores que não combatem o Aedes permitindo a existência de águas paradas em suas residências. Mas… e quando é que vai haver uma fiscalização eficiente para tanto? Quem vai multar pessoas pobres nos bairros miseráveis das grandes cidades? Quem vai multar prefeitos que permitem pneus e outros objetos amontoados e servindo de piscinas de mosquito em terrenos baldios? Outro que escorregou foi Henrique Meirelles, da Fazenda, ao anunciar a possibilidade de aumentar impostos através da CPMF. Em início de governo, num país em crise, com falta de dinheiro em quase todos os bolsos, falar de novos impostos deixa uma impressão negativa, mesmo para quem sabe e entende que a crise vai exigir grandes sacrifícios.

Compartilhe

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.