por Ticiana Vasconcelos Silva
Tarde comum. Olhava o céu onde os pássaros bailavam em seus voos. De repente, ao acaso, uma estrela, a única, naquele espaço infinitamente azul, com nuvens que cobriam com pudor o dia que findava.
Mais tarde, ainda inquieta, procurou-a em meio às incontáveis estrelas no céu já noturno – estado íntimo profundo. Onde estaria? Não se cansou em buscá-la, mesmo diante daquele tapete estrelado. Enfim, encontrou. No mesmo lugar que a avistara pela primeira vez. Descobriu então que ela era a lua.