Do Goela de Ouro
Sempre que vinha a Curitiba, o jornalista Fernando Mesquita era recebido no aeroporto Afonso Pena por um diligente funcionário do Palácio Iguaçu que o levava de carro oficial ao hotel Bourbon ou direto à Chácara no Canguiri, onde morava Roberto Requião e seus cavalos. Ele vinha “assessorar a comunicação” do então governador, que desejava ser reconhecido como grande político brasileiro e com inserção nacional. Mesquita recebia mimos e salamaleques e dava idéias para a TV Educativa como consultor remunerado. Mesquita, ex-chefe de Comunicação do governo José Sarney e também ex-diretor de Comunicação do Senado, foi condenado a quatro anos e quatro meses de reclusão ao lado de vendedores de Medidas Provisórias pegos na Operação Zelotes da Polícia Federal. Segundo o Estadão “ele foi acusado de receber recursos para operar em favor da aprovação das normas no Congresso.” Por enquanto Requião ainda não defendeu seu ex-consultor e amigo.
Requião é só.
Peixe Carranca das profundezas, come só o que sobra no mar e cai nas profundezas das Fossas Marinhas.
Ele nunca sabe das maldades dos seus.
Vive dos seus restos.
Aposentado.
Gordo e caricato.
Fala de seu megafone digital como o Zé da Biblia proclama o Fim do Mundo.
Este perfeito idiota latinoamericano fez de seu fim o Ocaso do Patriarca, em pleno outono de Piraquara.
Triste fim do Policarpo Quaresma das Araucarias.
Não foi visitar Ze Dirceu e Andre Vargas na Penitenciaria a poucos quilometros de sua dacha.
Nao foi ver Lula no Hotel em Brasilia.
É o nosso cheirador de meia velha.