Uma moradora de rua foi morta a tiros domingo na Praça Osório, no Centro de Curitiba. Uma homem que estava com ela foi atingido na perna. O assassino é um desses que não merece ser chamado de ser humano. Marcia Fruet, primeira-dama de Curitiba e presidente da Fundação de Ação Social (FAS) foi perfeita ao demonstrar sua revolta em texto divulgado na internet. Confira:
“Esse é o resultado das exigidas medidas higienistas, propaladas como civilizatórias. Quando os representantes de classes verbalizam o ódio, a intolerância, legitimam a violência, despertam o que de pior há no ser humano.
Alertamos reiteradas vezes. Fomos chamados de inoperantes, entre outras coisas. O assunto virou mote de campanha eleitoral (a propósito, o nome do cidadão não é Rafael, candidato. É Roberto. E se sentiu extremamente desrespeitado em ter sua imagem publicada, apesar de pedir que não o fizesse. Se assustou com a parafernália de luzes, câmeras e rebatedores com o que o sr. foi pra rua, “caçar” um personagem).
Quem escondia os pobres em fazendas na RMC ou em imóveis insalubres faz agora da questão social – motivada grande parte pela crise que assola o país e pelas drogas – escada e palanque, bradando que Curitiba está “suja” por pessoas em situação de rua, que cheira mal. Este homem que atirou em dois cidadãos na rua foi legitimado e deve ter sido convencido por estes discursos. Infelizmente.”
A culpa é da FAS, que não FAS nada, incompetência dá nisso, essa foi a pior primeira dama de Curitiba