14:21Que aluno!

Do enviado especial

O deputado estadual Requião Filho (PMDB), além do rancor genético que carrega e destila, deve sofrer de alguma síndrome de déficit de aprendizagem. Como um velho long play riscado, o parlamentar de primeiro mandato voltou a repetir sua desgastada acusação de que o Governo do Paraná burlou o sistema fiscal do Estado. No Palácio Iguaçu os mais exaltados dizem que, ao que parece, ele não lembra mais as aulas que recebeu de Mauro Ricardo Costa, secretário da Fazenda, no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Ou não entendeu e ficou com vergonha de admitir e tirar dúvidas. O que foi falado foi divulgado oficialmente e é o seguinte:

“A Secretaria de Estado da Fazenda esclarece que o Governo do Paraná não descumpriu os limites constitucionais de gastos, não deixou de repassar recursos obrigatórios à previdência e não executou manobras ilegais para mascarar o descumprimento de metas fiscais. Alterações de meta não têm qualquer similaridade com o artifício usado pelo governo federal nas manobras intituladas como ‘pedaladas fiscais’. O que aconteceu foi diferente, pois a União tomou uma operação de crédito sem autorização legislativa e fez uma operação vinculada a um banco ligado a ela, o que é proibido. Isso, sim, é ‘pedalada’. Portanto, alterar meta não é “pedalada fiscal”. É obrigação do gestor público, quando verificado comportamento inadequado ou fora da previsão estabelecida pela economia, fazer os ajustes nas metas fixadas para o exercício.”

Por conta disso, quem está do outro lado da rua que separa o Palácio Iguaçu da Assembleia Legislativa faz questão de ajudar o jovem deputado com o seguinte conselho: “Imprima, recorte e guarde no bolso. Nem precisa memorizar. Com a ‘colinha’ em mãos, diminuirão as chances de levar novos puxões de orelha do presidente da Alep, deputado Ademar Traiano”.

 

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