12:20Greca, a cerejeira cortada, a resposta oficial e o que precisaria ser dito

No sábado passado o ex-prefeito, ex-ministro, ex-deputado e ex-vereador Rafael Greca de Macedo publicou em seu endereço no Facebook uma mensagem onde dizia que a prefeitura de Curitiba cortou, por maldade,k uma cerejeira que tinha sido presenteada à Curitiba pelo imperador do Japão.

A resposta oficial da prefeitura foi essa:

É importante entender o contexto e as questões técnicas envolvidas. Foram removidas duas cerejeiras secas. Elas foram avaliadas por engenheiros florestais e agrônomos, que concluíram que elas ofereciam riscos aos frequentadores do local. Na época apropriada, será feita a reposição das duas cerejeiras. É importante esperar o período certo para garantir que as novas árvores cresçam saudáveis. Nas fotos, é possível ver as duas cerejeiras como elas estavam antes do corte, que infelizmente era necessário e inadiável.

O que precisaria ser dito, segundo uma fera feroz municipal: seria isso:

A afirmação do Greca de que a cerejeira foi presente de um imperador não é confirmada pelos registros dos funcionários do meio ambiente; muitos deles trabalham na Prefeitura há décadas. Essa afirmação tenta dar um valor simbólico à árvore para manipular a insatisfação coletiva.

A afirmação do Greca de que as árvores foram cortadas por pura maldade é de um maniqueísmo ingênuo: essa atividade é realizada por funcionários concursados que gostam de árvores tanto quanto qualquer um de nós.

Assim como as cerejeiras, os fatóides também tem época apropriada para plantio. Ao que parece, a temporada começou.

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4 ideias sobre “Greca, a cerejeira cortada, a resposta oficial e o que precisaria ser dito

  1. juca

    Até pode ser verdade que as cerejeira estivessesm “mortas”, ou em fase de extinção. Mas,não se pode ignorar que foi um presente do Imperador Akiito do Japão numa visita que fez aqui em Curitiba.
    Nem só pelo fato de cortar, remover ou dar qualquer destino às árvores, mas pela indelicadeza de remover um presente.
    Parece que a Prefeitura não tem ninguém que tenha memória, que pudesse alertar o Prefeito de impedir tal fato sem antes criar uma vacina contra o feito, mais uma vez, deixam o Prefeito com o “pepino” na mão quando poderiam ter capitalizado politicamente esta “remoção” das cerejeiras e assim não dar assunto par o Greca que fez uma nau “portuguesa” naufragou antes de flutuar pelos mares brasileiros.

  2. Jeanine Lepca Campelli

    Li no Face e reproduzo aqui:
    Nota oficial da SMMA
    A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) informa que não são verdadeiras as informações divulgadas nas mídias sociais em relação ao corte de duas árvores cerejeiras localizadas na Rua XV de Novembro.
    As árvores em questão foram cultivadas no Horto Municipal da Barreirinha e plantadas na Rua XV de Novembro, no ano de 2001, por técnicos do Departamento de Produção Vegetal da SMMA.
    Em fevereiro de 2016, engenheiros florestais do departamento constataram que as duas árvores estavam secas e apresentavam risco de queda, indicando a remoção das mesmas.
    As cerejeiras presenteadas a Curitiba em 1993 pelo então imperador do Japão foram plantadas em outros locais: na Praça do Japão, no Jardim Botânico e na Avenida Sete de Setembro, onde permanecem até hoje. O imperador ofereceu à cidade 200 mudas de cerejeiras, recebendo como presente de Curitiba 200 mudas de ipês amarelos. Os técnicos que realizaram o plantio dessas cerejeiras continuam trabalhando na prefeitura de Curitiba e estão disponíveis para esclarecimentos e relato dos fatos verdadeiros.

  3. jk

    Tanta coisa para resolver na cidade, e estão preocupados com uma cerejeira que poderia ser um presente de alguém.
    Ora basta plantar uma duzia de cerejeiras nas praças de Curitiba e deixar de hipocrisia.
    Acorda Curitiba, chega desses políticos profissionais
    Precisamos de administradores e pessoas honestas.

  4. Orestes Marques

    Jeanine Lepca Campelli, avise sua fonte que foram 300 mudas pq Curitiba fazia 300 anos na época. Prefeitura burra não sabe nem a idade da cidade.

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