19:32A ver navios

Ele vinha da praia e eu ia. Olhou antes de passar ao lado. Tímido. Fiquei sem saber o que fazer e dizer, porque o reconheci. Então olhei pra frente e vi o mar do Leblon. E aqui dentro o nome soava como suas músicas: Guinga. Um dos poucos que traduzem a alma brasileira, daí algumas das parcerias, como a magistral com Aldir Blanc, lá no passado mais ou menos distante, e que nos deu, entre outras, Catavento e Girassol. Ele passou. Andei e lembrei do último disco, com Francis Hime. E como foi o encontro, porque Guinga se revelou fã do outro e, num encontro casual, ficou na dúvida como eu: peço um autógrafo ou o que faço? Conversaram, se declararam. Guinga disse que nunca pensou em parcerias com outros, mas com o ídolo, sim. Amor declarado no encontro ali ao lado daquele mar que me fez lembrar a primeira música do disco que fala da lua que nasce do fundo do mar.

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