O espetáculo continua hoje no STF com os votos dos ministros sobre o tal rito do processo de impeachment que a Câmara Federal quer deflagrar para apear ou não a presidente Dilma Rousseff da presidência da República. O melhor de assistir e ouvir o trololó que retroalimenta os egos, escrito e falado com o juridiquês que define bem a quantas anda a Justiça, é ter a certeza que todos ali, dos protagonistas do palco principal à plateia, passando pelos servidores que colocam as capas pretas nos nobres e servem água e cafezinho, todos se acham sérios e pairam sobre os 205 milhões de brasileiros que formam a chamada massa ignara, vulgo ninguenzada, aquela que tem o direito de se manifestar apenas meneando a cabeça em sinal de aprovação. Aos mais revoltados é permitido repetir a fala do auxiliar do professor Raimundo, aquele da escolinha: “O senhor tem toda razão!!”
Observações a respeito da exposição sobre o rito de impeachment feito ontem pelo excelente – e bota excelente nisso, ministro Edson Fachin:
– Durante todas as horas em que ele permaneceu lendo e discorrendo sobre o relatório,, os seus óculos não escorregaram sobre o nariz – Nem uma única vez, ele os ajeitou, como só acontecer;
– Ele não tem saco. Durante todo o tempo da leitura-explanação, ele não tirou as mãos dos papéis que segurava, para coçá-los, como sói acontecer;
– É monocórdio, isto é: Comerçou e terminou a leitura lendo com os mesmos tom tom e timbre de voz , o que não só acontecer;
– Se estribou em mais de vinte citações de autores consagrados como Paulo Brossard, além de juristas e constitucionalistas estrangeiros, o que só acontecer.
Valeu, d.r Fachin, baita paranaúcho!
Caro Parreiras, se você tem saco não reclame do Fachin se ele não tem, o teu pacote é tão ruim assim que só tem a GNT e o TV Justiça?
O Silvestre não gostou.