Ao vencer a convenção para comandar o diretório estadual do PMDB com quase 100% dos votos, Roberto Requião imediatamente guardou o trator “democrático” que utilizou para aniquilar antes da votação os opositores comandados pelo seu desafeto Orlando Pessuti (a maioria nem votou porque houve uma estranha desistência da chapa na véspera e, mais estranho, uma reversão, na hora da eleição, feita pelo diretório – que é requianista) . Revigorado, aos 74 anos o senador já pensa no que poderá amealhar nas urnas em sua próxima batalha eleitoral (a do filho, que utiliza seu nome do pai em forma de fantasia e vai disputar a prefeitura de Curitiba, não conta). Claro que terá de combinar com a ninguenzada, mesmo porque, por achar que nadava de braçada nos votos, essa quase  o mata do coração nas vitórias apertadas para o governo do Estado e Senado.