Do advogado Marcelo Araújo a respeito da nota “Dois na greve” aqui publicada:
Eu desafio a fonte da prefeitura a provar que na Jari o jeton chega a 8 mil. Mentira deslavada, pois a remuneração é por reunião devidamente prevista em decreto e dificilmente passa de 4000,00.
Segundo que todo colegiado estadual a nomeação é do governador, os municipais do prefeito e os federais da presidenta. Essa aula dou de graça. E a representação é pelo sindicato das locadoras de veículos do PR, dentre outras que têm representação.
Por coincidência foi justamente num julgamento da Jari que relatei que descobri a barrigada que a prefeitura estava fazendo em autuar multas estaduais na Linha Verde. Isso rendeu um puxão de orelha na Secretaria tanto pela PRF quanto da assessoria militar do Detran.
Uma questão: o Sr. julga as suas próprias multas? Consta que o Sr. era um assíduo desrespeitador das leis de trânsito, comprovado pela quantidade de multas, fato publicado nos meios de comunicação escritos e falados. Por outro lado, imaginamos que o Sr. passou a respeitá-las, como fazem a maioria dos motoristas e por isso é merecedor do cargo que exerce no Jari. A remuneração é o que menos importa, pois quem sabe por rompantes de cidadania, poderia até trabalhar de graça.
Antonio acertou o figado do rapaz……..rsrsrsrkkkkkk
Antônio, eu defendo que cadeiras que decidem a vida das pessoas, como juízes, membros de colegiados, etc., devam ser bem remunerados. Não que isso seja medidor ou estímulo da honestidade das pessoas, mas sem dúvida é um fator que procura evitar desvios de conduta. Certamente você não me conhece, e se eu for falar das atividades que faço voluntariamente elas perderiam o valor, pois aquilo que é feito com desapego não precisa ser divulgado, o retorno vem em forma de bênçãos. Respeitar a lei significa também não enviar multas fora de prazo e ter que cancelar depois de descoberta a fraude. Considerando que não tenho padrinho político, que não seja abastado financeiramente nem financiador de campanhas, que não tenha pais ou parentes influentes (aliás, fiquei órfão aos 17 – pai, e 21 mãe) eu chego a acreditar que as portas que se abrem no meu caminho sejam resultado de estudo, trabalho, inspiração e transpiração. Não conheço outra forma. Quanto ao suposto escândalo fabricado, mentiroso e covarde, acredito sinceramente que era uma experiência de fortalecimento pela qual precisava passar, igual no vídeo game, para passar de fase. Acho que é isso!
És um mártir !
Vejam o nível intelectual do cidadão, ao que parece mais afeitos a jogos de vídeo do que a defender-se de desvios éticos e morais conhecidos e por isso mesmo por ele classificado como ” escândalo fabricado”. E ainda atreve-se em falar em tese sobre desvios de condutas. Mas, cá entre nós…, ele e o governador se merecem, daí a nomeação do indigitado para os cargos em que ganha por reunião que participa. Este cidadão, sem nenhuma credibilidade, deveria ater-se ao seu tamanho moral e deixar as pessoas em paz.
Esse tal de Antonio deve ser o mesmo traidor que no passado traia os colegas jornalistas os quais apoiavam a esquerda, pois, o mesmo era da TFP de carterinha e hoje faz cara de anjo dos justos.
Fogo Amigo, agradeço o prestígio mas faço uma pequena correção. Enquanto vivo apenas herói! Depois de morto quem sabe?!
Zezinho, quero suplicar por seu perdão e complascência, mas vou frustrar seu pedido. Não sou capaz de oferecer a paz que você tanto almeja, tampouco recolher-me a minha insignificância. Agradeço porém o precioso tempo que dedicou lendo, raciocinando e escrevendo a meu respeito.
Meu caro Aristides. Nunca fui jornalista, sou auditor contábil por profissão. E também não sou anjo. O que não se pode é posar de anjo inocente quando não o é. Quem tem rabo não pode pisar no rabo dos outros. Essa é a regra. Não tenho nada contra o cidadão que, pelo descreveu é um batalhador, face as suas origens. Mas como pode um cidadão encarregado do trânsito da cidade, o que inclui fiscalização do seu bom andamento, ter trocentas multas por infração ao mesmo trânsito? Daí a imprensa torna isso público e quemo nomeou tem por dever afastá-lo. E quando foi afastado, virou inimigo de quem o tinha nomeado? Só isso. Quanto a exercer nova função tudo bem, porque todos temos que sobreviver. Mas o melhor é não fazer marola quando a água está no pescoço. Melhor não aparecer muito.
O advogado Araújo é, reconhecidamente, uma especialista em legislação de trânsito, bastante considerado em todo o Brasil. Acredito ser uma pessoa do bem, mas vive criticando o prefeito, insistindo na crítica, não dá tréguas. E aí a gente acaba lembrando de um pensador alemão que dizia, mais ou menos, o seguinte: o excesso de argumentos prejudica a causa… Quem exagera e insiste na crítica, começa a ter gradativamente perdas de credibilidade. E digo isso, lamentando, pois pessoas com grande potencial e competência, como o advogado Araújo, devem canalizar sua energia para outras coisas mais interessantes. Esqueça o prefeito, Araújo, deixa o homem trabalhar!
NÃO É 8 MIL, DIFICILMENTE CHEGA A 4 MIL… Ainda assim é muito dinheiro. Está na hora de certos trabalhos serem gratuitos. Afinal, a pessoa ao participar de conselhos, comitês etc., acaba ganhando notoriedade e consegue (com justiça) impulsionar a sua carreira profissional.
Correção: És um herói ! dos mártires do trânsito, daqueles que são multados ! E de si próprio, claro !
Antônio, sua postagem foi muito ponderada, mas faço alguns reparos. Não sou inimigo de quem me nomeou, Dr. Luciano Ducci. Muito pelo contrário, me considero seu amigo. Ao me nomear insistiu para eu aceitar o cargo. Eu assumi todo e qualquer risco pela existência de 1 (UM) processo de suspensão do direito de dirigir que pendia de decisão por mais de 3 anos e que ainda guardava mais uma instância recursal. Contra meu entendimento pessoal fui orientado a entregar a carteira e desistir do recurso que me garantia o direito de dirigir. Não foi o prefeito da época quem me afastou, fui eu quem pediu para sair, pois entendi que a partir dali se tornava ingovernável.
Vidal, não sei quais são seus critérios de valor financeiro para seu trabalho, mas qualquer trabalho honesto dignifica, e a prova é o valor que remunera professores em relação ao que ganha um jogador de futebol. Ao aceitar o cargo na Prefeitura minha renda mensal caiu para menos que a metade, pois é necessário licenciar-se da advocacia, não é possível ministrar aulas por falta de tempo, não me parecia conveniente cobrar para palestras bem como formular pareceres. Muitos amigos e colegas ainda consideram que eu não sei cobrar ‘bem’ pelo meu trabalho. Quanto aos 4.000,00 vamos considerar que você precisa relatar em torno de 80 processos por mês e julgar outros 500 relatados por outros conselheiros. É um trabalho que você leva para casa para ser feito e uma vez por semana há reuniões que duram em torno de 4 horas, no período noturno. Você tem despesas com deslocamento que não são reembolsados. Em compensação para você gravar 30 minutos de aula virtual para preparatórios de concursos você recebe R$ 125,00 , e têm uma variação entre 10 e 20 horas dependendo do concurso. Nessa semana para ministrar duas palestras em Ilhéus/BA, permanecendo de terça a sexta com todas as despesas pagas a remuneração será de R$ 3.000,00. Não é pequena a quantidade de pessoas que atendo voluntariamente por não terem condições e precisam trabalhar geralmente como motoristas. Diante de muitos profissionais da área tributária, criminal entre outras muitos podem considerar esses valores irrisórios. Cada um,,,cada um!
Pedro Ernesto, agradeço pelo reconhecimento e pelo conselho. Depois de passar pelo cargo na prefeitura de Curitiba passei a ser visto por um viés político na cidade de Curitiba. No restante do Estado, e do país continuo na atuação técnica. Quanto ao Gustavo, ele acusou o Ducci de ter sido omisso por ter me nomeado. Confesso que sinto um prazer especial em ser rigoroso com o Gustavo. Quanto a trabalhar, ele trabalha ou é fantoche na mão do primeiro-ministro?
R$ 4000,00 por reunião? Eta empreguinho bão….